A CIMAL- Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral submeteu a 13 de Setembro de 2010, aprovada em Novembro do mesmo ano, uma candidatura à medida 6.5 – Ações de investigação, Sensibilização Promoção de Boas Práticas, do eixo 6 do Programa Operacional do Potencial Humano, para financiamento a 71,65% dum projeto intermunicipal.
Este projeto pretende planear o espaço público e edificado de modo a este ser acessível a toda a população, com o objetivo de tornar o Alentejo Litoral uma região igualitária, permitindo a autonomia de todos os cidadãos.
Para que se sensibilizem e instruam os principais intervenientes, públicos e privados, como técnicos e agentes que trabalham e desenvolvem os territórios, foram realizadas ações de informação/sensibilização onde se abordaram temáticas teóricas (barreiras arquitetónicas, projetar para homem médio vs projetar acessível, caracterização da mobilidade condicionada, Desenho Universal, Percurso acessível na via pública e edificado) e práticas (ações no espaço e edificado público, com simulação de bengala branca e cadeira de rodas).
Presentemente, a CIMAL adjudicou a elaboração do Plano Intermunicipal de Promoção da Acessibilidade. Este Plano consiste na elaboração de um diagnóstico das debilidades ao nível da Acessibilidade e Mobilidade para Todos, incorporando o espaço urbano de maior densidade residencial e sociabilidades, os principais equipamentos públicos, rede de transportes coletivos, infoacessibilidade e, também, os elementos comunicacionais de responsabilidade das autarquias.
É objetivo dos estudos detetar os problemas existentes na área de intervenção definida (nos edifícios indicados pelos cinco Municípios associados), estudar as soluções apropriadas para a sua resolução e propor a realização de ações específicas para dotar a área previamente definida das condições próprias do acesso universal.
O estudo deverá intervir em diferentes áreas sectoriais: Espaço Público, Edificado, Transportes, Comunicação, Infoacessibilidade e Novas Tecnologias, mobilidade e equipamentos, principalmente aos cidadãos portadores de deficiência, do qual resultará um Manual de boas práticas. O prazo de execução será de 8 meses.